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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Escrevendo uma dissertação

Algumas dicas para escrever dissertações:

O autor da dissertação deverá: 

- planejar o texto

- selecionar os assuntos principais e os assuntos secundários ( assunto= temática)

- verificar a pertinência do assunto

- persuadir o leitor

- utilizar um vocabulário consistente para convencer o leitor a aderir ao ponto de vista defendido

- selecionar argumentação substancial e pertinente

- rejeitar as idéias simplórias e redundantes. Jamais escrever o óbvio

- não começar frases com “mas” - utilizar: entretanto, todavia

- não escrever:  “que é”, que foi, já que tinha, que são, que tinha,, que dão, que estão) - essas são expressões coloquiais

- não usar o termo “já” no sentido de contradição: “Já na Bahia, .....”

- Oouso de elipse é bom => omissão de palavras:

          Pedro tem duas filhas: uma é bailarina; a outra, professora.


Passos para construção de um texto:


1) Interpretação do tema -> interpretar cuidadosamente o tema, para não fugir do assunto.

2) Levantamento das idéias.

3) Construção do rascunho.

4) Revisão e acabamento.

5) Versão definitiva (  passar a limpo).

6) Elaboração do titulo.

7) Seu texto deve apresentar tese, desenvolvimento (exposição/argumentação) e conclusão.

8)  Não se inclua na redação, não cite fatos de sua vida particular.

9) Seu texto pode ser expositivo ou argumentativo (ou ainda expositivo e argumentativo).

10) As ideias-núcleo devem ser bem desenvolvidas, bem fundamentadas.

11) Redija na 1ª pessoa do singular ou do plural.

12) Evite que seu texto expositivo ou argumentativo seja urna seqüência de afirmações vagas, sem justificativa, evidências ou exemplificação.

 13) Atente para as expressões vagas ou significado amplo e sua adequada contextualização. Ex.: conceitos como “certo”, “errado”, “democracia”, “justiça”, “liberdade”, “felicidade” etc. Evite expressões como “belo”, “bom”, “mau”, “incrível”, “péssimo”, “triste”,“pobre”, “rico” etc.; são juízos de valor sem carga informativa, imprecisos e subjetivos.

 14) Fuja do lugar-comum, frases feitas e expressões cristalizadas: “a pureza das crianças”, “a sabedoria dos velhos”.

15) A palavra “coisa”, gírias e vícios da linguagem oral devem ser evitados, bem como o uso de “etc.” e as abreviações.

16) Não se usam entre aspas palavras estrangeiras com correspondência na língua portuguesa: hippie, status, dark, punk, laser, chips etc.

17) Não construa frases embromatórias. Verifique se as palavras empregadas são fundamentais e informativas.

18) Observe se não há repetição de idéias, falta de clareza, construções sem nexo (conjunções mal empregadas), falta de concatenação de idéias nas frases e nos parágrafos entre si, divagação ou fuga ao tema proposto.

19) Caso você tenha feito uma pergunta na tese ou no corpo do texto, verifique se a argumentação responde à pergunta.

20) Se você eventualmente encerrar o texto com uma interrogação, esta pode estar corretamente empregada desde que a argumentação responda à questão.

21)  Se o texto for vago, a interrogação será retórica e vazia.

22) Verifique se os argumentos são convincentes: fatos notórios ou históricos, conhecimentos geográficos, cifras aproximadas, pesquisas e informações adquiridas através de leituras e fontes culturais diversas.

23) Se considerarmos que a redação apresenta entre 20 e 30 linhas, cada parágrafo pode ser desenvolvido entre 3 e 6 linhas. Você deve ser flexível nesse número, em razão do tamanho da letra ou da continuidade de raciocínio elaborado.

 24) Observe, no seu texto, os parágrafos prolixos ou muito curtos, bem corno os períodos muito longos. 


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